Em mais um encontro do Trabalho Social, na tarde de sábado, dia 1/10/2011, cerca de 70 beneficiários do Loteamento e mais 30 moradores da comunidade com familiares, convidados e técnicos reuniram-se no canteiro de obras para o primeiro encontro de integração. Após a abertura e as saudações iniciais, foi feita a apresentação do Projeto do Loteamento da Cooperativa Coohrreios para a comunidade, sendo seguida de perguntas, esclarecimentos e debate.
A comunidade, por sua vez, deu as boas vindas e expressou a importância da chegada de novos moradores para a busca de melhorias e o desenvolvimento local, especialmente quanto aos serviços públicos de infraestrutura básica como calçamento, transporte, saúde e educação. Frente a isso, a comunidade e os beneficiários se comprometeram em fomentar e criar uma Associação de Bairro (ou Associação de Moradores) afim de lutar pelas soluções dos problemas existentes e desenvolver projetos sociais, recreativos e culturais, além de participar nas atividades que já existem, como por exemplo, do Piquete Tradicionalista Garrão de Potro. Para dar encaminhamento a esse desafio foi indicada uma Comissão Pró associação com 9 pessoas que se dispõe a trabalhar voluntariamente na construção desse processo de auto-organização da comunidade. O Trabalho Técnico Social irá apoiar e assessorar a constituição da nova entidade.
Ao final do encontro, em resposta a um questionário avaliativo, cerca de 95% das respostas é que a reunião foi ótima ou boa e julgam muito importante a criação da Associação Local de Moradores (ou Associação de Bairro).
Todos os participante receberam o Boletim Informativo n. 3 do Loteamento que, trimestralmente, leva a informação aos beneficiários sobre o andamento das construções, do Trabalho Social e do Loteamento em sua totalidade.
O próximo encontro será na Escola Setembrina, no dia 11 de novembro, sexta-feira, as 19 hs, com uma palestra/oficina sobre Economia Solidária – formas alternativas, solidárias de grupos desenvolverem projetos de geração de trabalho e renda. Através desse forma de trabalho, as pessoas podem ser donos do seu próprio negócio e compartilharem os lucros de modo igual entre os membros da pequena empresa/empreendimento, sem a necessidade de um único “patrão” que, as vezes, centraliza e detém os maiores lucros com o trabalho de outras pessoas ( dos ”empregados”). A oficina faz parte do programa de formação do Trabalho Social, requisito do Programa Minha Casa Minha Vida do Governo Federal que viabiliza moradias de interesse social.
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